“Um quadro histórico deve, como síntese, ser baseado na verdade e reproduzir as faces essenciais do fato, e como análise, em um grande número de raciocínios derivados a um tempo da ponderação das circunstâncias verossímeis e prováveis, e do conhecimento das leis e da convenção da arte. A realidade inspira e não escraviza o pintor. Inspira-o aquilo que ela encerra digno de ser oferecido à contemplação pública, mas não o escraviza o quanto encobre contrário aos desígnios da arte, os quais muitas vezes coincidem com os desígnios da história.” Pedro Américo.
Referência: “O Brado do Ipiranga ou a Proclamação da Independência do Brasil. Algumas palavras acerca do fato histórico e do quadro que comemora pelo Dr. Pedro Américo de Figueiredo”, Florença, Tipografia da Arte della Stampa, 1888. Acervo Museu Paulista da USP. POR Solange Lima