"Reflitamos novamente sobre a relação negativa entre poder e ritmo. O que o poder impõe, antes de tudo, é o ritmo (de todas as coisas: de vida, de tempo, de pensamento, de discurso). A demanda de idiorritmia se faz sempre contra o poder. Idiorritmia: produção de rhythmós, isto é, do ritmo flexível, disponível, móvel; forma passageira mas ainda assim forma. Somente o sujeito (ídios) pode “atrasar o ritmo, isto é, realizá-lo". (BARTHES, 2013. p.68-69).